Como temos estado um pouco
ausentes no blog, um amigo nosso resolveu nos ajudar, e então fez uma resenha
para que postássemos aqui, então ela não foi feita da forma como nós normalmente fazemos. A resenha é do Felipe e com certeza
não será a última a ser postada no nosso blog. Obrigada Felipe!
AUTOR: Justin Cronin
EDITORA: Sextante
NÚMERO DE PAGINAS: 816
ANO DE LANÇAMENTO: 2010
“Esta é a história de vampiros que você não pode perder: 15
páginas são suficientes para cativá-lo; depois de 30, você se descobrirá
prisioneiro, lendo noite adentro. Um livro com a força dos épicos.” – Stephen King
SINOPSE: Primeiro,
o imprevisível: a quebra de segurança em uma instalação
secreta do governo norte-americano põe à solta um grupo de condenados à morte
usados em um experimento militar. Infectados com um vírus modificado em
laboratório que lhes dá incrível força, extraordinária capacidade de
regeneração e hipersensibilidade à luz, tiveram os últimos traços de humanidade
substituídos por um comportamento animalesco e uma insaciável sede de sangue.
Depois, o inimaginável: ao escurecer, o caos e a carnificina se instalam, e o
nascer do dia seguinte revela um país – talvez um planeta – que nunca mais será
o mesmo. A cada noite, a população humana se reduz e cresce o número de pessoas
contaminadas pelo vírus assustador. Tudo o que resta aos poucos sobreviventes é
uma longa luta em uma paisagem marcada pelo medo da escuridão, da morte e de
algo ainda pior. Enquanto a humanidade se torna presa do predador criado por
ela mesma, o agente Brad Wolgast, do FBI, tenta proteger Amy, uma órfã de 6
anos e a única criança usada no malfadado experimento que deu início ao
apocalipse. Mas, para Amy, esse é apenas o começo de uma longa jornada –
através de décadas e milhares de quilômetros – até o lugar e o tempo em que
deverá pôr fim ao que jamais deveria ter começado.
O livro gira em torno de Amy uma
menina de seis anos que é usada em um experimento militar junto com outros 12
prisioneiros condenados a morte. A história é divida em duas partes; na
primeira o autor conta como o vírus surgiu e como ele se espalhou. Na segunda
parte a história se passa em uma colônia de sobreviventes, a colônia de muros
altos e holofotes para espantar os vampiros, vive sobre suas próprias leis.
Peter e seus amigos acabam descobrindo algo extraordinário, então eles decidem
sair da colônia para poder alcançar seus objetivos, mas nada disso vai ser
fácil. A partir da segunda parte surgem novos personagens e um novo conflito.
Não esperava algo tão
tenebroso e sanguinário, os vampiros chamados virais pelos personagens, atacam
e matam sem piedade. Os personagens são bem desenvolvidos e o autor não deixa
nenhum personagem de fora. Cada
personagem tem seus conflitos e sua história, e a cada capitulo uma coisa nova
surge deixando a história ainda mais apimentada. E as cenas de ação são tão bem
desenvolvidas que te prendem e te faz ler freneticamente. A narrativa de Cronin é muito boa e a leitura
é fácil, a editora Sextante fez uma boa edição e a capa continua a mesma da
capa dos EUA.
Confesso que o tamanho me assustou no começo,
mas quando comecei a ler e vi que tinha muita história pela frente, minha
vontade de ler aumentou ainda mais e li em menos de uma semana. Enquanto
lia não parava de comentar com meus amigos e nas redes sociais sobre o
quão bom é o livro. Espero ansiosamente pela continuação e estou temendo muito,
pois o final desse primeiro é um tanto assustador e revoltante.
O livro faz parte de uma trilogia, o
segundo livro se chama “Os Doze” e chegaram às livrarias dos EUA agora no final
do ano.
- Resenha por Felipe.