Clique aqui para ler a resenha de ‘Estilhaça-me’.
Livro recebido de cortesia da editora. |
Autor: Tahereh Mafi
Páginas: 444
Editora: Novo Conceito
Ano: 2013
Ano: 2013
‘Estilhaça-me’
foi uma das melhores leituras do ano passado, com personagens muito bem
construídos moldados por um cenário deprimente, que nos trás a realidade de uma
sociedade governada por líderes tiranos e opressores - tema de praxe no gênero distopico
que era a febre literária do momento. A história é contada por Juliette, essa
garota de pensamentos confusos e mente instável, que tem que lidar com um dom
que a afasta daquilo que ela mais anseia: carinho, amor, afeto. Toda a loucura,
insanidade e desespero são brilhantemente transcritos ao leitor, ora de forma
delicada, ora agressiva, pela escrita ainda mais insana e poética desta autora,
que consegue entrar na sua mente e bagunçar tudo e te deixar incapaz de pensar
em qualquer outra coisa que não seja o próximo capítulo.
O primeiro livro da trilogia de Tahereh Mafi
termina de forma incerta, abrindo espaço para a esperança de que talvez tudo
seja possível, de que talvez finalmente Juliette possa parar de prender a
respiração e acreditar que as coisas iram melhorar e que talvez ela tenha
aquilo que ela sempre quis... Eu estava desesperada e
enlouquecida pela ansiedade, ao mesmo tempo em que era a minha vez de prender a
respiração e pedir por favor por favor por favor por favor que eu não me
decepcione com seja lá o que vá acontecer.
Foi assim que eu comecei a ler ‘Liberta-me’ – um ano depois de ter lido ‘Estilhaça-me’,
porém com cada detalhe fresco na minha memória –, em
um estado em que já me sentia saturada após ler tantas distopias e em um pânico
absoluto de me desiludir, um pânico que gelava a minha pele, meu sangue, meus
ossos, para enfim, fazer meu coração bater em disparada por toda a impaciência
que me consumia. Sinto meu pulmão queimando depois de tanto tempo sem ar, mas
um minuto depois acho que finalmente é seguro, e tomo fôlego, ufa, jamais
imaginei isso. ‘Liberta-me’ é abrasador e irresistível, cheio de revelações e
reviravoltas. E cruel, muito cruel, tanto com os personagens quanto com o
leitor.
Sinceramente estou tão perdida quanto Juliette. Tudo é uma confusão, e
eu estou olhando para um lado e para outro e não sei o que fazer. Sim, EU. Eu
estava transtornada e em dúvida, tão puxada e envolvida por uma história que
era quase com se a decisão fosse minha. E eu o escolho, escolho seus olhos
azuis e seus beijos e seu toque, entretanto estou sendo arrastada para ele, para seus olhos verdes e sua
maldade e seus demônios. Estou perturbada, em choque, paralisada, congelada. Na
página seguinte meus dedos começam a tremer e eu estou gritando o mais alto que
posso: e agora e agora e agora e agora?! Dois capítulos depois, estou ouvindo o
som da minha voz murmurando junto com Juliette, pedindo para que a terra se
abra e a leve para longe de toda responsabilidade pela qual ela nunca pediu,
para longe das mortes e deste mundo que sangra e chora... Mas logo em seguida
estou dizendo para ela não fugir.
Raiva, ódio, dor. Paixão contra desejo. O bom e o mau. Estou rindo histericamente,
porque chega a ser doentiamente engraçado como tudo dá errado. Seria tão mais fácil
se Juliette sucumbisse à escuridão, e por um momento ela realmente se perde, em
dúvida. Tudo é mesmo preto no branco? A maldade é tão errada assim quando tudo
te impulsiona em direção a ela? E o que fazer? O fazer quando a verdade é mais
sombria que uma maldição? O que fazer quando não existe saída? Porque a única coisa
certa é que alguém vai acabar magoado, não importa o quanto você minta.
Ser bom, ser mau, isso é tão relativo. Warner para mim nunca foi o cara
mau – o cara mau é alguém maior do que ele, pior do que ele –, embora isso não
faça dele alguém bom. Adam não é um mocinho por completo, nem mesmo ele está imune
à vingança, à sede de sangue. E Juliette, bem, ela precisa descobrir qual é a
parte com maior destaque dentro dela, e aí sim escolher um lado.
Eu me recuso a dar qualquer detalhe maior sobre este livro, é necessário
que você sinta todo o impacto desse trem desgovernado quando ele te atingir.
"Linda e loira, arraso corações por onde pas.. Ok, ok, vamos falar sério! Apenas jovem e mal interpretada. Um tanto insana. Neurótica. Equivocada. Presa a um sorriso que surge rápido, mas desaparece rápido também. Escritora de livros intermináveis. Advogada do Diabo contra mim mesma. Ligeiramente egoísta. Ligeiramente estressada. Um pouco perfeccionista e meio mimada. Costumo dormir umas treze horas por dia, e reclamar que estou com sono no tempo que resta. Sou tudo ao mesmo tempo, porém domino a arte de não fazer nada... Prazer em conhecê-lo."
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Vanessa!
ResponderExcluirBom ver o blog ativo novamente.
Liberta-me é um livro bem interessante. Já pude lê-lo e me fascinei com a bravura das personagens.
Parabéns pela resenha.
Receber sua visita no blog, tornou meu dia ainda mais feliz! Obrigada!
Desejo um maravilhoso final de semana carregado de muita luz e muita paz!
cheirinhos
Rudy
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" Tudo o que somos nasce com nossos pensamentos. Em nossos pensamentos, fazemos o nosso mundo." (Buda)
Blogueiras Unidas 1275!
Obrigada pelo carinho, estamos fazendo o possível para o blog voltar com a corda toda =D
ExcluirVanessa B. Freitas
Parabéns pela resenha Vanessa! Estou ansiosa para ler Estilhaça-me e Liberta-me! Beijo!
ResponderExcluirwww.newsnessa.com
Estou adorando a série, este livro ainda foi melhor que o outro.
ResponderExcluirBjs, Rose.
Eu nunca li nenhum livro dessa série mas todo mundo fala maravilhas desses livro que dá até vontade de ler! *-*
ResponderExcluirMil Beijos!
http://pensamentosdeumageminiana.blogspot.com.br/
Leia sim, Gabriela, tenho certeza que você não vai se arrepender! *--*
ExcluirVanessa B. Freitas